1. |
Enigmática (intro)
02:14
|
|||
2. |
Rainha do Sono Eterno
05:21
|
|||
Antecipo em minha alma
com tétrica euforia
Precede o fim de tudo
A silenciosa sinfonia
Reminiscência que atrai
um sonho antigo ao pensamento
Dança no céu noturno
mas se dissipa com o vento
Me afogo e volto a mim
Mais uma vez perseverante
O mesmo mantra perene
A antiga órbita é constante
A morte paira enfim
A rainha do sono eterno
Fecho os olhos e sinto a brisa
do postimeiro inverno
|
||||
3. |
Ruína e Decadência
09:01
|
|||
Quando a sua alma se perdeu
Você fechou todas as portas
e preferiu viver na escuridão
Alimentando o seu próprio ego
A mente dominada pela loucura
infectou (e apodreceu) seu destino
Envenenou o rumo até você
e ninguém mais se importa
Sibilando sombras se movem
e um tapete vermelho se estende
Expondo em uma ferida aberta
o reflexo da sua desgraça
A mente dominada pela loucura
infectou (e apodreceu) seu destino
Envenenou o rumo até você
e ninguém mais se importa
|
||||
4. |
Êxtase Delirante
04:23
|
|||
Não me movo, mas consciente estou
Não há medo ou incertezas
Um vulto que eu vejo surgir da escuridão
Na margem turva e misteriosa entre a vida e a morte
Fica a me observar como se ansiasse o fim
Percebo que não é nada além de um reflexo de mim
Nada além de um reflexo de mim…
Uma imagem que marca essa nova era
Sepulta um sonho bastardo e vazio
Um fragmento que da minha memória se esvai
E se afasta da minha existência…
Rompendo naturalmente todas correntes
Proclamando o renascimento de um novo...
Um novo eu
|
||||
5. |
Veneno de Si
04:43
|
|||
Uma cura é improvável
da própria existência deturpada
Proliferam-se os frutos da ruína
e a morte anseia sua chegada
Como a luz do entardecer
violada pela escuridão, sucumbirá
e é perpétua a decadência
Como a luz do entardecer
violada pela escuridão, sucumbirá
e é perpétua a decadência
E ao despertar, irá apenas lamentar
que a vida termina
breve, fria e vazia
Breve, fria e vazia
|
||||
6. |
De Um Dia Umbrífero
04:05
|
|||
Quando o manto da morte encontrou-se na urgência
de amparar seu coração
A vaidade dos que o rodeiam negou a libertação
Por dúvida ou por medo
Por temor ou desespero...
Sepultado pelas nuvens cinzas
O sol jaz mais uma vez
Sepultado pelas nuvens cinzas
O sol jaz mais uma vez
A sua última morada brilha, o vento lúgubre assobia
O tempo vai caindo e mais um dia umbrífero das sombras da morte surgindo
Por dúvida ou por medo
Por temor ou desespero...
Sepultado pelas nuvens cinzas
O sol jaz mais uma vez
O sol jaz mais uma vez
|
||||
7. |
Aborto do Maldito
03:06
|
|||
O Aborto do Maldito
Não houve sua morte
Não houve seu perdão
Não houve a glória de seu coração
Não!
Seu amor apodreceu diante dos meus olhos,
satisfazendo os desejos de minha mente surrealista...
Minha mente surrealista
Não mais haverá deuses
dominando os seres humanos,
Não haverá dívidas a serem pagas
pelos seus pecados.
Pelos seus pecados!
Sede de vingança, o espírito da verdade
A verdade que nos leva ao aborto do maldito
Ao aborto do maldito... do maldito.
O aborto do maldito.
|
||||
8. |
A Melodia da Minha Morte
06:48
|
|||
No abismo perpétuo da loucura
aonde corpos afundam sem cessar
Nego a espera por dias melhores
aceito o breu do último olhar
O sangue escorre e se esvai
Revela um caminho sombrio e sem volta
A morte sussurra, respira ao meu lado
Sem dor ou hesitação a calmaria me abraça
No último momento eu aceno, ela sorri
e uma sinfonia fúnebre começa a tocar
Acompanha os passos da derradeira dança.
Uma ode lúgubre à minha queda
A melodia da minha morte.
No abismo perpétuo da loucura
aonde corpos afundam sem cessar
Nego a espera por dias melhores
aceito o breu do último olhar
O sangue escorre e se esvai
Revela um caminho sombrio e sem volta
A Melodia da Minha Morte
|
Streaming and Download help
If you like Ar da Desgraça, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp